sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Magia na Cozinha parte III

BOLO DE LIMÃO CELTA

Ingredientes:
- 8 ovos
- 4 xícaras de açúcar mascavo

- 2 xícaras de farinha comum
- 2 xícaras de farinha integral
- 2 xícaras de leite
- 2 limões raspados
- 1 xícara de óleo de gergelim
- 1 colher de chá de fermento
- 1 pitada de cardamomo
- 1 xícara de passas
- ½ xícara de amêndoas
- 1 pitada de pétalas secas de rosas.

Preparação:

Bolo propício para a sedução, deve ser preparado na lua cheia. A autora dá a dica de queimar pétalas um incenso feito com pétalas de rosas, 4 dentes de cravo e 2 folhas e louro.

Depois do bolo estar pronto, a autora sugere que sirva o bolo numa mesa com toalha cor-de-rosa, clara, ornada com orquídeas e/ou rosas. Se preferir pode colocar sobre a mesa uma cesta com maçãs vermelhas.

Enquanto prepara a receita, concentre-se e dedique a Morgana. Bata o açúcar com o óleo. Junte os ovos. Depois de bater bem, acrescente as farinhas, o fermento e o leite. Continue batendo, junte os demais ingredientes e ponha para assar.



BOLO DE PAPOULA DE OSTARA

Ingredientes:
300 g de semente de papoula 
300 g de manteiga 
300 g de açúcar
10 ovos
1 1/2 de chá de fermento químico
2 colheres de sopa de conhaque
1 pacote de açúcar vanille (pode substituir 10 gotas de essência natural de baunilha)
600 g de chocolate meio amargo
Manteiga e farinha de rosca para untar

Modo de preparo:

Se possível, compre as sementes de papoula já moídas. Caso não encontre, faça o seguinte: vinte e quatro horas antes de preparar o bolo em si, ponha as semente de papoula para ferver durante 15 minutos. Coe em peneira fina. Espalhe numa assadeira e deixe secar ao ar livre. No dia seguinte, verifique se as sementes estão completamente secas. Moa em um liquidificador com uma colher de açúcar. Reserve.

Rale grosso 300 g de chocolate. Reserve.

Bata as gemas com a manteiga e o açúcar. Acrescente à mistura de gemas as sementes de papoula moídas, o chocolate, o conhaque, o fermente e o açúcar vanille.

Por fim, misture as claras em neve. Em uma forma de torta untada com manteiga e farinha de rosca, asse o bolo em forno médio.

Depois de assado, tire-o do forno e reserve. Enquanto isso, derreta 300 g de chocolate em banho-maria. Ainda quente, espalhe sobre o bolo. Espere esfriar e sirva.




PÃO DA FELICIDADE

Esta receita mágica, é um ritual para encontrar a alegria e felicidade.

Ingredientes:
- 1 chávena de chá de manteiga;
- 1/2 chávena de chá, de leite adoçado;
- 1/2 chávena de chá de mel;
- 1 colher de sobremesa de fermento em pó;
- 1/2 chávena de chá de germen de trigo;
- 2 chávenas de chá de farinha de trigo integral;
- 1/2 colher de chá de sal;
- 1 chávena de chá de passas.

Preparação:

Misture muito bem todos os ingredientes e mexa com uma colher de pau. Coloque numa forma de pão previamente untada e coza em forno quente por 1 hora.

Consagre o feitiço a Júpiter.




PÃO DO AMOR



Esta receita mágica, é um ritual para o amor, e deve ser feita especialmente para quem se ama.

Ingredientes:

- 500g de farinha de trigo;
- 30g de fermento biológico;
- 1 colher de sobremesa (rasa) de açúcar;
- sal q.b.;
- 1/2 chávena (de chá) de azeite;
- gengibre;
- alcaparra;
- tomate seco;
- ervas (manjerona, tomilho, orégão, manjericão).

Preparação:

Misture o fermento e o açúcar, até dissolver bem.
Junte então o sal, o azeite, a farinha e amasse bem, pensando o tempo todo no seu amor.
Junte à massa o gengibre ralado, as alcaparras e tomates secos picados e as ervas.
Deixe a massa descansar por 30min.
Enrole o pão em forma de meia lua ou de coração, pincele com ovo batido e coza no forno pré-aquecido.
Você pode servir ele acompanhado por uma geléia da sua preferência.

Faça este feitiço às sextas feiras, de preferência na Lua Crescente ou Cheia, e consagre-o a Vênus.





BISCOITINHO DE CANELA (PROSPERIDADE)



(renderam 30 unidades)
Ingredientes

150g de farinha de trigo
30g de amido de milho
100g de açúcar mascavo
2 ovos médios (de preferência orgânicos)
25g de manteiga sem sal
1 colher (sobremesa) não muito cheia de canela em pó - ou menos, se preferir
1/2 colher (chá) de fermento químico - para bolos

Preparo
Misture todos os ingredientes usando a ponta dos dedos até formar uma massa lisa e uniforme. Enfarinhe uma bancada e abra essa massa com um rolo, até ficar com a espessura bem fina, mais ou menos uns 2 milímetros. Corte retângulos de 7 x 4 cm e enrole cada uma das partes como se fosse uma canela em rama. Coloque cada um desses rolos em assadeira untada e enfarinhada ou untada e revestida com papel manteiga, deixando um espaço de mais ou menos 2 cm entre eles.

Receita e foto: Caldeirão da Bruxa Solar







BEIJOS E BOM APETITE!!

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Lua azul e sua magia



A Lua Azul acontece, em média:
• Uma vez a cada dois anos e sete meses;
• Sete vezes a cada dezenove anos; e 
• Trinta e seis vezes num século. 
• Isso se deve a que um mês terrestre tem em média 30,5 dias enquanto o mês lunar tem 29,5 dias. 

É chamada de Lua Azul, por ser a 2ª Lua Cheia dentro do mesmo mês. É um momento fantástico para trabalhar o eu interior, a religiosidade, a intuição e potencializar os poderes psíquicos. 


Favorece ainda a prosperidade e a abundância como um todo. A Lua exerce incrível influência sobre nós uma vez que nosso corpo é constituído 70% de água e, essa influência atua no corpo emocional.


Para comunhão com as forças do Universo, seguem 4 rituais para serem celebrados nesse dia:


Faça uma mandala com velas:


Deverá iniciar a mandala pelo leste (onde nasce o sol) com a vela branca. Os outros pontos: norte, sul, oeste, também deverão ter a vela branca. O círculo de velas no chão, livre de cortinas e correntes de vento, deverá ficar assim:

1ª branca (leste)

2ª vermelha
3ª laranja
4ª branca (sul)
5ª amarela
6ª marrom
7ª branca (oeste)
8ª verde clara
9ª verde escura
10ª branca (norte)
11ª rosa
12ª lilás
13ª azul no centro da mandala (corresponde à 13ª lua)

Em volta do círculo da velas, faça um circulo com violetas de diversas cores ou com maças e ofereça com muito carinho e amor à todas as fadas com gratidão pela prosperidade.


Depois que acender as velas, faça a oração de Iniciação (anexa) em voz alta. Em seguida ofereça as violetas ou as maças a todas as fadas e faça a oração da Prosperidade e para o amor, também em voz alta.


As orações poderão ser feitas diariamente.

As violetas ou as maças poderão ser ofertadas a clientes ou a pessoas amigas e queridas.
As sobras das velas colocadas em uma planta bem bonita.

PARA COMUNHÃO COM AS FORÇAS DO UNIVERSO

Seguem rituais para serem celebrados nesse dia:

BÊNÇÃOS PARA A PROSPERIDADE

O contato com os elementais é favorecido, principalmente com as fadas.
Faça um círculo com vasinhos de violeta de todas as cores e coloque no centro desse círculo o pedido que desejar, colocando uma maçã bem bonita sobre os pedidos.
Peça à Aisling, Deusa Celta da Esperança e das Fadas que derrame sobre você todas as bênçãos de prosperidade. Podem ser colocados também outros pedidos como saúde, proteção, harmonia interior ou o que desejar. 
Acenda uma vela azul posicionada a Leste (onde nasce o Sol) e uma rosa a Oeste (onde o Sol se põe), musica suave de flauta, se tiver e faça:
• Oração de Iniciação 
• Oração de prosperidade

BÊNÇÃOS PARA O AMOR

O contato com os elementais é favorecido, principalmente com as fadas.
Faça um círculo com vasinhos de violeta em tons de rosa e coloque no centro desse círculo, o pedido que desejar, com uma maça bem bonita sobre o pedido.
Peça a Aisling Deusa Celta da Esperança e das Fadas que derrame sobre você todas as bênçãos para o amor e realização afetiva.
Acenda uma vela rosa posicionada a Leste (onde nasce o Sol) e uma azul a Oeste (onde o Sol se põe), musica suave de flauta, se tiver e faça:
• Oração de Iniciação 
• Oração para o amor

RITUAL EM GRUPO

Esses rituais também poderão ser feitos em grupo. Nesse caso, cada pessoa deve percorrer o círculo descalça, com as velas acesas, a de cor rosa na mão esquerda e a azul na mão direita antes de colocar o pedido em baixo da maçã. Ao terminar o círculo, passe as velas para a pessoa seguinte e coloque o pedido sob a maçã.
Formar a fila de pessoas que vão percorrer o círculo na ordem dos signos de cada uma, ou seja: primeiro as de Áries depois Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário finalizando com as pessoas do signo de Peixes.

OBSERVAÇÃO

No final do ritual a maçã deve ser colocada num vaso com flores naturais ou num jardim. Os pedidos queimados e as cinzas assopradas ao vento.

Seguem as orações:


ORAÇÃO DE INCIAÇÃO
DEUS DE INFINITA BONDADE. 

• Que eu seja banhada (o) pela luz primordial
• Que eu esteja unida (o) com a sabedoria Terra
• Que eu identifique meu espaço dentro do conceito cósmico
• Que eu tenha percepção das energias sutis
• Que eu seja um espelho da força do amor 
• Que eu limpe as nuvens de minha visão
• Que eu saiba o que é preciso saber
• Que eu revele a verdade e o caminho mais sábio
• Que eu enxergue através da perspectiva superior
• Que eu aceite o ser humano sem julgamentos
• Que eu possa sempre manter a tolerância
• Que eu exerça o significado real do amor
• Que eu possa aceitar e usar minha própria força
• Que eu e meu Eu Superior atuem em conjunto
• Que eu mantenha sempre a calma interior
• Que eu respeite o livre arbítrio do outro
• Que eu tenha o equilíbrio entre as polaridades
• Que eu irradie luz através da própria força criadora
• Que assim seja e assim será! Sempre!

ORAÇÃO DE PROSPERIDADE

Supremo Deus de Infinita bondade.
Sou um ser sadio, rico e feliz!
A minha mente, pensamento e emoções são perfeitos e sadios.
A harmonia e a riqueza fazem parte de todas as células e átomos do meu corpo.
Desintegram-se agora todos os medos, conflitos e crenças anteriores, fortalecendo o merecimento de receber, saúde, riqueza e felicidade.
A riqueza está presente em minha vida todos os dias de forma natural e positiva. 
Riqueza física, riqueza mental, riqueza espiritual, riqueza emocional e riqueza material.
A riqueza, como tudo que existe no Universo também é uma energia.
Essa energia tem a cor dourada.
Respiro essa energia dourada e sinto-a invadindo todo meu Ser.
Sou próspero bem sucedido nos negócios, tranqüilo e sereno.
Conscientizo-me da Lei da Riqueza. 
A natureza é um altar de servir e dela participo ativamente.
Sou um Ser da prosperidade. 
Sou realmente um ser sadio, rico e feliz!
Assim é em minha mente...
Assim passa a ser em minha vida agora.

ORAÇÃO PARA O AMOR

Senhor...
Na eternidade que é a evolução de minha alma, tudo é perfeito e pleno.
No entanto, minha vida está sempre mudando. 
É um constante reciclar de experiências.
Cada momento é novo e fresco, e sinto em cada dia é um recomeço.
Senhor...
Na perfeição de todas as formas de criação, criaste as polaridades.
Existe em mim uma fonte infinita de amor, amor a Deus, 
amor à família, amor à natureza, amor ao próximo.
Mas também preciso compartilhar, preciso amar e ser amada (o).
Quero ser feliz e dividir minhas alegrias.
Senhor...
Ilumina minha alma, acalma meu coração,
Liberta-me desta angústia e solidão. 
Direciona meus passos na seqüência certa para uma união feliz.
Que eu atraia somente pessoas dignas e benéficas para minha vida.
Senhor...
Que a Onipotência de sua mão se estenda abençoando todo o meu ser.
Amém!

Fonte: Site "Todos somos um"

domingo, 20 de maio de 2012

Magia de nós





A magia de nós tem suas origens há pelo menos 4.000 anos, quando as tabuletas cuneiformes foram confeccionadas no Oriente Próximo, descrevendo vários tipos de magia que envolvem o uso de nós.

Apesar de ser conhecida em todas as culturas e provavelmente por todas as eras, a magia de nós está caindo em desuso atualmente e corre o risco de ser completamente esquecida.

Por que deveria uma forma de magia global, simples, prática e eficaz ser esquecida? Provavelmente pelo simples fato de ser simples e prática. Na maioria das vezes a magia tem sido adornada em rituais que beiram o absurdo: algo muito simples era desdenhado por aqueles que aprenderam rituais pomposos e estilizados.

A magia de nós ainda é tão poderosa quanto em 2000 a. C. e ainda pode ser utilizada hoje em dia com bons resultados.

Há muitos "remanescentes" da magia de nós na cultura contemporânea. Um dos focos de "remanescência" é o folclore, num costume ou superstição praticado ou lembrado por pessoas que esqueceram suas origens.

Por que amarramos um barbante ao redor de um dedo para nos lembrarmos de algo importante, por exemplo? O que exatamente significa a expressão em inglês "he's bound to do it"? ("Ele está destinado a isso", ou, literalmente, ele está 'amarrado' a isso".)

Atar um nó de forma concreta, física, a uma idéia, concepção ou pensamento abstrato. Portanto, quando ata um nó ao redor de seu dedo, pensando na coisa que deseja lembrar posteriormente, você está estabelecendo uma conexão em sua mente entre nó (o físico) e o pensamento de que precisa se lembrar (o mental). Num plano mais mágico, você ata o nó não para se lembrar do assunto, mas para ter certeza de que você irá se lembrar dele.

Uma das técnicas da magia de nós é atá-lo, especialmente ao redor da imagem de uma pessoa, literalmente "amarrando" a imagem com um barbante, ou a imagem a um objeto, com a intenção de inibir as ações, os pensamentos da pessoa. "He's bound to do it", ele está amarrado a esse destino, remete-nos a um tempo no qual acreditava-se literalmente nessa expressão – alguém teria que fazer algo porque sua imagem estava amarrada.

Difícil de acreditar? Séculos atrás havia muitas leis e estatutos proibindo que imagens fossem amarradas, assim como o uso de nós em magia.

De fato, a certa altura qualquer ornamento torcido ou com nós era considerado pagão e idólatra na Alemanha, enquanto, por outro lado, entalhava-se freqüentemente nós mágicos em igrejas para proteger contra a entrada de magia ou "espíritos" pagãos.

A história da magia de nós é sem dúvida longa e fascinante, mas as técnicas básicas são ainda mais interessantes. São aqui apresentadas, mas é necessário um lembrete.

As ações que você executar durante um encantamento ou trabalho de magia não são tão importantes quanto a necessidade por trás deles. Você deve enviar sua própria energia (por meio da sua emoção) em direção à sua necessidade, ou a magia não surtirá nenhum efeito.

A magia não é a repetição vazia de palavras e gestos; é uma experiência envolvente, com alta carga emocional, na qual as palavras e gestos são utilizados como pontos focais ou chaves para liberar o poder que todos nós possuímos.


Os Barbantes

Magia de nós é geralmente praticada com barbantes. Podem ser de qualquer cor, mas há associações específicas com cores.

Os barbantes (ou linhas) devem ser de material natural, como lã, a melhor, ou algodão. Evite utilizar barbante rígidos, ásperos ou sintéticos, como náilon, raiom ou poliéster.

Na maioria dos encantamentos, não serão necessários mais que 40 a 60 cm de barbante. Entretanto, se forem necessários muitos nós, use bastante barbante, pois os nós "consomem" muito material.

Mantenha seus barbantes mágicos em lugares seguros, para que não sejam utilizados com outras finalidades, o que faria com que recebessem outras vibrações.

Se desejar tecer, fiar ou trançar seus próprios barbantes, eles serão bem mais poderosos, pois terão sido feitos com suas próprias mãos, e você pode concentrar se em sua necessidade enquanto o tece. Tecer é por si só uma arte mágica.


Um Encantamento de Nós Simples

Escolha um barbante de qualquer cor, desde que lhe agrade e, de preferência, de fibra natural; visualize firmemente sua necessidade, e sentindo o máximo de emoção que puder, dê um forte nó nele.

Puxe as extremidades do barbante até que esteja tenso; isso libera o poder para que saia e realize seu pedido.

O poder não está dentro de nó; ele é liberado para fazer com que sua necessidade se manifeste. O barbante com nó é uma representação física de sua necessidade, assim como uma imagem. Até que aconteça, mantenha o barbante com você ou em algum lugar seguro de sua casa.

Assegure-se de que o nó não seja desamarrado. Se isto acontecer, comece outro encantamento com nós.

Quando sua necessidade se manifestar no plano físico (sempre, claro, de modo natural – um colar de diamantes ou passagens para uma viagem ao redor do mundo não cairão em seu colo cinco segundos após lançar um encantamento pedindo riqueza ou viagens), você pode fazer algo semelhante com o barbante, pode queimá-lo, para assegurar que ele jamais será desatado; ou enterrá-lo, onde se desintegrará; ou deixá-lo em segurança numa caixa onde não venha a ser tocado.

Este encantamento pode ser utilizado para qualquer necessidade. Se desejar desfazer ou reverter o encantamento, desamarre o nó. No entanto, é bom acautelar-se, pois nem sempre isso funciona.

Se queimou ou enterrou o barbante, você não será capaz de reverter o encantamento. Mas isto não importa, pois se sua necessidade for real, o tempo não o alterará, e provavelmente daqui a dez anos você não desejará reverter o encantamento!

A informação acima foi incluída exclusivamente por ser tradicional.


Um Encantamento de Nó Destrutivo

Se houver uma situação, problema ou possível ameaça que esteja encarando, há um encantamento com nó para isso.

Apanhe o barbante e visualize firmemente o problema em todos os seus mínimos detalhes. Emocione-se com ele, queime de raiva, desmanche-se em lágrimas, qualquer coisa serve.

Em seguida, amarre com força o nó.

Afaste-se dele, para fora da sala, se possível. Tome um banho, coma, faça o que lhe aprouver para tirar o encantamento de sua mente para que possa relaxar.

Quando suas emoções se estabilizarem, volte ao nó. Com calma e paz, desate-o. Veja o problema desaparecendo, transformando-se em um pó, que é varrido pelo purificante e refrescante vento Norte.

Está feito.


Atando Objetos

Atar é um exemplo prático de como esta forma normalmente nociva de magia pode ser usada num procedimento de magia efetivo e perfeitamente seguro.

Se um amigo deseja algo seu emprestado e você está hesitante se deve emprestar, apanhe o objeto (se for algo pequeno o bastante para mover e manusear) e um barbante.

Amarre o objeto a seu corpo – literalmente, amarre fisicamente o objeto a você. Permaneça quieto por alguns minutos, visualizando se recebendo de volta o objeto da pessoa a quem o emprestará.

Após isso, corte o barbante (não o desamarre!) e empreste o objeto, seguro de que ele voltará a seu poder.

Se o objeto for muito grande, como um carro, apanhe um pedaço de barbante, amarre sua mão ou braço a uma parte dele (como o volante, a antena etc.) e proceda da forma descrita.

Deixe o barbante em um lugar seguro até que o objeto seja devolvido.


Um Encantamento de Amor

Apanhe três barbantes ou linhas de diversas e agradáveis cores pastel – talvez rosa, vermelho e verde – e faça uma trança firme com eles. Dê um nó forte próximo de uma extremidade da trança, pensando em seu desejo por amor.

A seguir, dê outro nó, e outro mais, até que tenha dado sete nós. Use ou carregue o barbante consigo até que tenha encontrado seu amor.

Após isso, mantenha o barbante num local seguro, ou o dê a um dos elementos – queime e espalhe as cinzas no oceano ou num rio.


Uma Amarração de Amor

Este encantamento é um tanto mesquinho, mas deve ser usado somente quando um relacionamento já esteja estabelecido. É para dar um pouco mais de impulso ao amor de ambos os envolvidos.

Apanhe uma peça de roupa pequena e flexível de seu amor, uma de que ele ou ela não vá sentir falta. Apanhe uma peça sua e amarre-as firmemente. Esconda-as onde não possam ser encontradas.

Isto ajuda a manter a felicidade.


Uma Cura

Amarre nove nós num pedaço de barbante vermelho e use ao redor do pescoço para auxiliar na cura de males e doenças. Especialmente eficaz com dores de cabeça.


Outra Cura

Faça a pessoa doente (ou você) com barbante vermelho. Desamarre então o nó e atire o barbante ao fogo, dizendo:

EU LANÇO ESTE MAL AO FOGO; QUE ELE SEJA
CONSUMIDO ASSIM COMO O BARBANTE É
CONSUMIDO; QUE DESAPAREÇA COMO A FUMAÇA!


Enquanto o barbante queima, visualize a doença queimando.


Uma Amarração Protetora

Apanhe um barbante e dê nele nove nós, visualizando um escudo, uma espada flamejante, um cadeado, uma arma de fogo, o que quer que seja que associe a proteção contra hostilidade, forças externas, violência física. Pendure o barbante em sua casa ou carregue-o consigo para sua proteção pessoal.


Um Amuleto Egípcio com Nós

Num longo barbante, dê sete nós e a seguir um nó para unir as extremidades. Carregue consigo para proteção.


Para Auxiliar na Cura de Qualquer Coisa

Ate firmemente um barbante com nove nós ao redor da parte do corpo afetada. Desamarre o barbante, em seguida os nove nós e atire à água corrente.


Uma Escada dos Desejos

Consiga um longo pedaço de barbante da cor correspondente à sua necessidade. Consiga também nove sementes, castanhas, pedaços de madeira, flores secas ou ramos de ervas magicamente associados à sua necessidade.

Apanhe um pouco de erva e dê um nó ao seu redor com o barbante, tensionando-o e visualizando firmemente sua necessidade.

Repita o processo mais oito vezes até que o barbante tenha nove nós, cada qual contendo um pedaço de madeira ou uma flor.

A seguir, leve o barbante ao ar livre, erga-se aos céus e diga:

ESCADA DE NÓS DE NÚMERO NOVEMBRO
EU A CONFECCIONEI PARA ATRAIR A MIM
A NECESSIDADE QUE DESEJO PARA MIM.
ESTE É MEU DESEJO, ASSIM SEJA!


Pendure a escada dos desejos num local importante da casa, ou enrole-a ao redor de um castiçal com uma vela de cor apropriada.

As escadas dos desejos não só são eficazes, como também altamente decorativas.


Algumas Notas Sobre Magia de Nós

Infelizmente, a grande maioria dos encantamentos com nós que sobreviveu até hoje é de natureza negativa. Apesar de seu interesse histórico, tais encantamentos com nós não cabem numa discussão desta natureza, pois tal magia não é divina e certamente conduzirá seu praticante à destruição.

No entanto, há outros métodos e novidades acerca do folclore de nós muito apropriados.

É aconselhável, ao praticar magia de qualquer espécie, deixar os cabelos soltos e desembaraçados, se forem longos. O símbolo é óbvio: os nós e tranças podem inibir o poder.

Entretanto, ao lançar um encantamento de proteção, cabelos trançados, assim como roupas de tricô ou crochê (suéteres são indicados durante o inverno) são valiosos aliados.

Uma rede, pelo mesmo motivo, é altamente protetora. Muitas bruxas e magos do mar possuem uma rede em suas casas. Essas redes não só são adequadas à atmosfera do litoral, como também são muito poderosas.

Também, pelo mesmo motivo, são poderosos os enfeites em macramé.

Se ao acordar seu cabelo está embaraçado, costuma-se dizer que os elfos e fadas estiveram brincando com seu cabelo enquanto dormia. Esta associação de elfos e fadas a nós é muito antiga, e remete a uma era quando a magia era uma ciência.

Se por acaso precisar lançar um encantamento de nós, mas não possuir nenhum barbante disponível, ou não puder utilizar os que possui, imite o movimento de apanhar um barbante e dar nele um nó, visualizando com firmeza sua necessidade, do mesmo modo que num encantamento normal.

Será um encantamento tão forte quanto se tivesse um barbante real em suas mãos.

E se desejar lembrar-se de algo importante, amarre uma linha ao redor de seu dedo!

Fonte: 'Magia Natural: Rituais e Encantamentos da Tradição', de Scott Cunningham 

sábado, 20 de agosto de 2011

Deusas celtas, soberanas da terra e da guerra



Do grande tronco indo-europeu faziam parte os vários povos celtas estabelecidos em diferentes lugares do continente europeu. Considerados pelos romanos como bárbaros valentes, jamais formaram um império pois lhes faltava uma liderança única, as diversas tribos sempre guerreando entre si. Apesar da sua diversidade étnica, entre os séculos VIII e V a.C. houve uma cristalização da cultura celta com a uniformização dos sepultamentos (os mortos passaram a ser enterrados com armas e pertences e não mais cremados), a construção de fortificações com paliçadas e melhor elaboração dos conceitos e costumes sobre vida e morte. A sociedade celta era dividida em clãs e os laços familiares eram muito valorizados. As mulheres celtas se assemelhavam aos homens não apenas pela sua estatura e altivez, mas também com respeito à coragem e participação ativa nas batalhas, conforme comprovam centenas de relatos de mulheres poderosas e rainhas deificadas como Boudicca e Maeve.
Os celtas respeitavam profundamente a Natureza, honrando a Terra e suas criaturas como elos sagrados na teia da criação e na magia da vida. Esta reverência e o culto de inúmeras divindades ligadas às forças da natureza mantiveram-se intactos mesmo depois da romanização das terras celtas e do sincretismo com os deuses romanos. Porém, a erradicação e perseguição agressiva e opressiva da religião pagã aconteceram com a chegada do cristianismo, que conseguiu impor seus dogmas e proibições apesar da resistência dos druidas e do povo, principalmente o irlandês. Para erradicar a religião pagã e suas tradições os monges cristãos começaram a registrar lendas, mitos, crenças e costumes com as devidas correções e inevitáveis distorções, introduzindo elementos e conceitos cristãos. Mesmo assim, uma boa parte do legado ancestral foi preservada e o substrato original pode ser distinguido se usarmos um “filtro” corretor, olhando além das incongruências conceituais e sobreposições cristãs.
Um dos conceitos celtas mais difíceis de compreender e aceitar - pela nossa cultura cristã e a mentalidade atual - é a associação dos arquétipos sagrados femininos com a guerra. Para transpormos barreiras conceituais devemos conhecer o princípio celta da soberania da terra, sempre representado por uma Deusa Mãe com características protetoras e defensoras. A vida e a sobrevivência dependiam da terra e por isso ela devia ser preservada e protegida, pois desrespeitar a terra e a soberania de um povo significava ofender e ameaçar a própria natureza criadora da vida. A soberania – o verdadeiro poder de quem governava e conduzia os destinos de um povo – pertencia a um arquétipo feminino, a própria Deusa da Terra, com a qual o rei ou governante devia se casar simbolicamente para garantir a prosperidade e paz. O casamento do rei com a Deusa da terra representava as condições indispensáveis para que a soberania se manifestasse: respeito, igualdade, confiança, parceria e solidariedade. A representante da Deusa soberana era uma sacerdotisa ou rainha imbuída de poderes especiais, que até mesmo podia ser divinizada, como se conclui das lendas de Macha, Maeve e Boudicca. Nos mitos aparece de forma metafórica o alerta sobre as conseqüências da opressão, violência e exploração da natureza e da mulher com os inerentes desequilíbrios, a falta de prosperidade e do convívio pacífico.
Em várias lendas, Macha (pronuncia-se Maha) é descrita como uma típica deusa celta tendo um caráter ambíguo: ora generosa e gentil, ora terrível e implacável guerreira.Ela - assim como Maeve – é uma divindade ctônica, ligada às dádivas da terra e à sua necessária defesa e proteção. Maeve (ou Medb) representava o espírito feminino arcaico, existente em cada mulher e que é expresso em grau maior ou menor como comportamento instintivo, impulsivo, corajoso, combativo, sedutor e fértil. Outras fontes citam Macha como sendo uma das faces de Morrighan, a formidável deusa tríplice da guerra, morte e sexualidade (o meio natural para garantir a fertilidade). As faces de Morrighan chamadas de Morrigna eram conhecidas como: Nemain, o frenesi combativo que infundia o terror nos inimigos, Morrighan, a “Grande Rainha” que planejava o ataque e incitava o heroísmo e a valentia dos combatentes, Macha ou Badb, o corvo que se alimentava dos cadáveres dos mortos em combate e que era associada aos sangrentos troféus da batalha (as cabeças decapitadas dos inimigos, consideradas “sua colheita”). Esta triplicidade também era conhecida com os nomes de Banba, Fotla, Eriu, as ancestrais padroeiras da Irlanda.
A natureza das deusas celtas é multifuncional e com complexos significados, mesclando elementos ancestrais dos pacíficos povos pré-celtas (maternidade, fertilidade) com os dos combativos celtas, onde prevaleciam atributos de guerra, morte e sexo, acrescidos de soberania.Várias divindades representam uma paradoxal união de extremos: amor e guerra, guerra e fertilidade, guerra e soberania. Não existe uma deusa do amor no panteão celta, as deidades - deusas e deuses- simbolizam as forças da natureza e a eterna roda da vida/ morte/renascimento, início/ fim/recomeço, em que os opostos se seguem em círculos evolutivos e tem o mesmo peso.
Na filosofia celta não existia vida sem morte, nem paz sem guerra. Cada ser traz em si estes elementos e pela sua percepção vemos a necessidade do seu equilíbrio, que pode ser desestabilizado pela supervalorização de uma característica em detrimento de outra. Nosso desenvolvimento espiritual depende da compreensão e harmonização de todos os elementos que fazem parte do nosso ser. Somente conhecendo a face escura e selvagem e “domando-a”, poderemos tomar consciência da nossa divina complexidade, conhecendo assim a verdadeira e completa natureza. É possível unir as qualidades maternais e femininas com os aspectos guerreiros, os dons da arte, magia e sedução.
Em muitas referências míticas, iconográficas e literárias vê-se a forte ligação entre as deusas da guerra e a presença de mulheres nas batalhas. Indo além das interpretações tendenciosas romanas e as difamações cristãs, percebemos esta ligação como uma associação simbólica entre guerra e ritual. Para os celtas a caça era uma atividade que envolvia rituais para assegurar o sucesso, da mesma forma como as mulheres celtas vestidas de preto, com os braços elevados e proferindo maldições contra os conquistadores romanos tinham um forte componente ritualístico.As sacerdotisas que atuavam nos campos de batalha usavam encantamentos para atrair poderes sobrenaturais e direcioná-las contra os inimigos, fortalecendo seus companheiros para não recuar perante o inimigo. Os historiadores romanos descreveram as mulheres celtas como bruxas ferozes e ameaçadores, altas, robustas, com pele alva e olhos azuis e longos cabelos ruivos, sacudindo os punhos com raiva e gritando maldições. Em outras situações, as mulheres ficavam com seus filhos na retaguarda e incentivavam seus homens com gritos e orações para que lutassem melhor e não desistissem.
Das inúmeras mulheres guerreiras, sacerdotisas e rainhas poderosas sobressaem-se duas famosas rainhas: Cartimandua, dirigente dos Brigantes, sacerdotisa da deusa Brigantia e Boudicca governante dos Iceni, que se tornou famosa por venerar a deusa Andraste ou Andarta, a deusa da guerra citada por várias fontes. O nome Boudicca ou Boadiceia se origina na palavra celta bouda que significa vitória. A sua história é repleta de atos de coragem nas batalhas e crueldade com as prisioneiras, que eram empaladas vivas e mutiladas como oferendas sangrentas para a deusa Andraste e uma vingança pelo estupro das suas filhas e a conquista da terra pelos romanos. Existe um forte elo entre Boudicca e Andraste, podendo serem vistas como aspectos de uma mesma entidade, uma residindo no mundo sobrenatural e a outra sendo uma valente dirigente e cruel guerreira humana, ao mesmo tempo servindo como sacerdotisa da deusa da guerra.
Andraste ou Andred cujo nome significa ”A Invencível’ era uma deusa irlandesa equiparada com Andarte cultuada na Gália e com características semelhantes à Morrighan, sendo evocada na véspera das batalhas para garantir a vitória.Os romanos diminuíram seu status para uma deusa lunar (por ser a lebre seu totem) e a associaram ao amor e fertilidade. No entanto, o arquétipo original de Andraste é de uma deusa escura e ceifadora, invocada apenas nos momentos de extrema necessidade, pois ela exigia sacrifícios de sangue humano, considerado o mais potente substrato mágico.Ela controlava os fios da vida de cada ser humano, do nascimento até a morte, pois a morte era parte inevitável da vida. O seu lado sombrio (da anciã) era amenizado pelos seus atributos de deusa lunar, regente do amor e da fertilidade (como mãe criadora da vida) e regente da caça (na sua face de donzela).
O aparente paradoxo entre os aspectos e naturezas das deusas celtas reflete a profunda compreensão do processo de dar/receber, nascer/morrer, começo/fim. Muitas deusas aparecem como figuras promíscuas e destrutivas, mas elas personificavam aspectos da natureza, como a fertilidade e a soberania da terra, que tinham que ser defendidas a qualquer preço para assegurar a sobrevivência dos descendentes. A criação e a destruição são processos interdependentes, existe uma ausência de vida na escuridão da terra que recebe os mortos, mas também é a terra escura que abriga e promove o desabrochar das sementes, que renascem - assim como os mortos nela enterrados - para uma Nova Vida.

sábado, 6 de agosto de 2011

Animais Sagrados



“Se você falar com os animais, eles falarão com você.
E assim, vocês conhecerão um ao outro.
Se você não falar com eles, não os conhecerá...
...E aquilo que você não conhece, você teme.
... E aquilo que se teme, se destrói.”

[Anônimo]

Em todas as tradiçoes xamânicas os animais são vistos como arquétipos, símbolos de energias que existem e que podemos encontrar e manifestar dentro de nós.


E como arquétipos energéticos, cada pessoa tem seu "Animal de Poder" e seu “Animal Alado”, que correspondem às características que aquela pessoa necessita desenvolver, aprender e manifestar em si, em determinado momento de sua vida.


A sabedoria existente em um animal específico, não está necessariamente ligada com sua aparência ou com os pré-conceitos e crenças criados a respeito do mesmo pelo homem, e sim pelo seu poder natural.


ANIMAL DE PODER

Todos nós possuímos apenas um. No contexto de cura do Grande Espírito ele representa nosso ego e características da nossa personalidade. As personas (máscaras) que usamos, nossas habilidades conhecidas e aquelas a que ainda não tivemos acesso. 



Significa “o nosso lado negro”, a única força existente em nós que consegue combater a força da magia negra. Este animal recebe e compartilha esta força da Mãe-Terra. Representa nossa sombra, nosso lado escuro, que ao ser iluminado pela luz do conhecimento nos remete a transformação. Todos nós possuímos um lado negro e um lado de luz. Quando negamos essa energia existente em nós humanos, não permitimos o nosso crescimento e as soluções de todos os nossos problemas. 


ANIMAL ALADO 


Representa nossa cura interna. A luz dourada da sabedoria. Significa todos os nossos conhecimentos adquiridos em todas as vidas. É o elo de proteção do nosso eu com o Grande Espírito. 


Nosso animal espiritual. Ele traz a visão transcendente da situação e o poder para resolvê-la. Nos ajudando a ir além de nossa visão pessoal, a encontrar as soluções através dos arquétipos, forças sagradas e divinas.

Tanto o Animal de Poder, como o Animal Alado, é que escolhe a pessoa e não o contrário. Através de uma jornada xamânica a toques de tambor o animal se apresenta para a pessoa. É importante não deixar que o ego interfira no seu processo de encontro com o Animal Sagrado. Muitas vezes a pessoa deseja que seu animal seja o mais bonito ou mais forte em sua opinião, e esses desejos do ego acabam atrapalhando a apresentação do animal que ela realmente necessita.

É importante lembrar que nenhum animal é melhor ou pior que outro.

Uma vez que descobrimos nossos Animais Sagrados, devemos estabelecer um relacionamento com os mesmos. Devemos invocá-los, ao realizar nossas tarefas do dia a dia, visualizá-los freqüentemente perto e dentro de nós, e buscar aprender a desenvolver e manifestar suas características. Lembrando sempre que ao invocar o Animal Sagrado, seja o de Poder ou Alado, não invocamos algo que vem de fora, e sim a energia animal que está dentro de nós.

Outro motivo de confusão no meio xamânico é quanto ao termo “Totem”. Conforme trilhamos o Sagrado Caminho do Xamanismo, aos poucos, vamos construindo nosso Totem Sagrado, que corresponde na verdade, à unificação dos Animais Sagrados, dos Animais Guardiães das Quatro Direções e os Animais dos Clãs, que vão se associando ao nosso Eu Xamã e formando assim, nossa Identidade Xamânica. Apenas um xamã experiente e com vários anos de caminhada pode afirmar que possui um Totem desenvolvido.

Mesmo após desenvolvermos um Totem Sagrado, outros animais ainda podem se apresentar para determinada pessoa, dependendo do trabalho que a mesma está realizando ou vai realizar. Estes animais são conhecidos como “Animais Auxiliares”.

É muito importante estarmos atentos aos sinais e mensagens que o arquétipo do animal está nos passando. Eles podem aparecer em sonhos, jornadas, no dia a dia, na mente, através de um filme, desenhos, pinturas, ou através de outros meios.

E se quisermos realmente compreender as características de um determinado animal, devemos estudá-lo, para entender o que ele tem para nos passar. Estudar seu habitat, hábitos, o que come, medos, presas, sons que manifestam e outros detalhes, será a oportunidade de aplicarmos seus ensinamentos em nossas vidas. 

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Receita de Cornucópia



A cornucópia é um cone feito com massa de pão cheio de frutas dentro que reperesenta a abundância, pode também ser em forma de um vaso de chifre recheado de frutas mas na forma de pão fica muito mais gostoso.

Massa:
4 ovos

4 colheres de sopa de açúcar
1 colher de chá de sal
1 xícara de óleo
1 xícara de leite morno
50 g de fermento biológico para pão
Quase 1 kg de farinha de trigo

Calda:
2 copos americanos de açúcar
1 copo americano de água

MODO DE PREPARO:
Massa:Bata os seis primeiros ingredientes no liquidificador.

Em seguida despeje em uma bacia, e vá acrescentando a farinha de trigo aos poucos, amassando bem, até soltar do fundo e das mãos e formar uma bola.

Deixe a massa descansar por pelo menos 02:00hs.

Faça nózinhos, ou o formato que preferir.

Coloque para assar (untar a forma com óleo e farinha de trigo), quase 20 minutos, fique de olho pra ver qdo dourar.

Após assados, passe rapidamente na calda (só a parte de cima, pra não queimar o dedo encher uma colcha de calda e mergulhar os pães nela), e depois no açúcar cristal.
 
Calda:

Leve ao fogo até que ferva e dissolva o açúcar.
Dica: preparar a massa à noite e deixar descançando até de manhã, quando se coloca para assar, fica tão macio e essa maciez dura dias.

Dica 2: outra maneira:  é deixar a massa descansar por  02:00hs, depois disso sovar e deixar descansar por mais 02:00hs.  Particularmente eu faço de um dia para o outro.

Magia na Cozinha - Parte II




Arroz com Cenoura e Castanha

1 e ½ xic de arroz (300 gramas)
4 e ½ xic de caldo knorr/maggy/sazon de galinha, fervente (1 litro)
½ xic de castanha de caju (80 gramas)
¼ xic de manteiga (50 gramas)
1 cebola grande, ralada grosso
2 dentes de alho espremidos
1 cenoura ralada grosso

Em uma panela grande, derreter a manteiga, acrescentar a cebola, o alho e a cenoura e fritar por cerca de 5 minutos, mexendo de vez enquanto, até começar a dourar. Juntar o arroz, misturar e acrescentar o caldo de galinha e as castanhas. Deixar ferver em fogo alto com a panela destampada. Verificar o tempero e, se necessário, acrescentar sal. Abaixar o fogo, tampar e cozinhar por 25 minutos ou até o arroz ficar macio.


Lombinho assado com maçã

250 gramas de lombinho de porco, limpo, sem gordura
2 colheres (sopa) de suco de limão
2 maçãs com casca, sem sementes, cortadas ao meio
1 dente de alho em rodelas
1 folha de louro
pimenta
sal


Temperar o lombinho com o alho, sal, pimenta, limão. Deixar por no mínimo 2 horas. Fazer cortes no lombinho, como se fosse cortar fatias, mas só aprofundando uns 2 centímetros. Em cada corte, colocar 1 rodela de alho e 1 pedacinho da folha de louro. Cobrir com papel de alumínio e levar ao forno quente por ½ hora. Retirar o papel, juntar as maçãs e deixar assar por mais ou menos 30 minutos, regar com água, se for necessário, até que o lombo esteja dourado.

Alcoólico - Vinho quente

Dobrem a receita!
1 e ½ xic de açúcar
1 xic (chá) de água
1 litro de vinho tinto seco
1 maçã cortada em cubinhos
raspa de casca de laranja
raspa de casca de limão
10 cravos a índia
canela em pau


Ferver tudo por uns 10 minutos até que os sabores sejam extraídos para o vinho. Sirva de preferência em canecas de barro e bem quente.


 Quando fizerem por favor me convidem, sou uma bruxa meio faminta sabe rsrsrss